quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PerfunctóriO (continuando)

Você acorda e prepara o café antes q suas filhas se atrsem mais uma vez
para o ônibus da escola. E elas correm contentes, esperançosas
pois mais um dia cantaram os seus melindres a todos durante o intervalo e
foram aplaudidas varias vezes antes do termino do q agora é concreto.
Seu pai em casa continuou por toda a manhã enquanto a fabulosa esposa
fazia a felicidade de todos do bairro. Vendendo balas de café. E mais um dia
volta p casa trazendo no cabelo uma rosa e fazendo seu homem sorrir.
Nada menos importante do q fazia a vizinha Sandra, q o esposo tinha na
cama a vegetar como um vinil velho no fundo de um barril q por mais q
fosse redondo jamais o faria tocar. Será q o bom mesmo é um meigo calar?

É um bairro afastado da tóxica fumaça da urbanização q nada mais tinha a
lhes dar. Todas as familias com uma estrondosa - aos ouvidos d quem nunca
sorriu ao ver uma flor desabrochar - história de homens e mulheres q nessa
vida a única coisa q aprenderam a fazer foi amar. Os percalcios e a acidez do
q é com um ser humano o mesmo pedaço de terra compartilhar.

Você pergunta q lugar é esse, e lhe digo nunca iria acreditar.
É bonito tem crianças nos jardins a brincar e discutir a melhor forma de
como a bicicleta do vizinho concertar. Uma pá?
Melhor duas e uma cerra p cortar, pois nada de errado há com algo q não
pode mais caminhar, restando apenas o desejo infame de um dia poder durmir
e sonhar e acordar e dizer a todos o q gostaria de receber do velho noel na data
q esta por se aproximar.
Aonde vão todas aquelas pipas - soltas - no ar ? minha vista esta tão ruim q não
consigo enxergar...
Ouvi dizer q seriam mais uma leva de sonhos das pessoas da cidade q estavam
sem rumo e sem lar.
(conti...)

2 comentários:

  1. Lálá, adorei..e essa foto então, tá shoow hahaha SAUDADE, bjoks!

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  2. Olha só mais um parnaibano no blogspot :) adorei o layout do blog... muito boa a foto!

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